tag:blogger.com,1999:blog-67748646298448247122024-02-20T06:12:47.644-03:00Ecoturismo & SustentabilidadeUnknownnoreply@blogger.comBlogger1117125tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-78174006662935251612013-02-25T23:31:00.001-03:002013-02-25T23:31:42.892-03:00Confira dicas para quem vai viajar de avião pela primeira vezO brasileiro cada vez mais indo viajar de avião. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo, nos últimos quatro anos o uso desse meio de transporte para viagens domésticas aumentou 50%. Atualmente, 17% dos viajantes se locomovem dentro do país por via aérea, de acordo com o levantamento.<br />
<br />
Mais em: <a href="http://ecoturismo-sustentabilidade.com/confira-dicas-para-quem-vai-viajar-de-aviao-pela-primeira-vez%EF%BB%BF/">Confira dicas para quem vai viajar de avião pela primeira vez</a><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-90238699918295636692013-02-25T22:44:00.001-03:002013-02-25T22:44:55.999-03:00Inusitado - Confira os roteiros mais diferentes para se fazerViajar é sempre uma boa <a href="http://ecoturismo-sustentabilidade.com/inusitado-confira-os-roteiros-mais-diferentes-para-se-fazer/#" rel="nofollow" style="border-bottom-color: currentColor; border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #003300; text-decoration: underline;">oportunidade</a> de conhecer coisas novas e viver sensações únicas e inesquecíveis. Se você quer voltar de viagem com experiências novas e diferentes, confira a lista abaixo: Mais em: <a href="http://ecoturismo-sustentabilidade.com/inusitado-confira-os-roteiros-mais-diferentes-para-se-fazer/">Inusitado - Confira os roteiros mais diferentes para se fazer</a><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-29200990847214807832012-10-30T02:41:00.000-02:002012-10-30T02:41:02.621-02:00Vai viajar neste feriado? Que tal evitar problemas com a viagem e conhecer o Cadastur<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGxnOIjVlNa8679P_5RLVNPTzwHOKYzPQdX9eXrLahDYiLWEaXLdJEh-ggsmNlLDRROHtjl0eq6yXH-7eKdkweFcwY6NX9q50XDHiOKsKwb4adyvk8YOZxMXX7ORnA2KP5sBg4w-CabMI/s1600/praia_coqueiros_turismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGxnOIjVlNa8679P_5RLVNPTzwHOKYzPQdX9eXrLahDYiLWEaXLdJEh-ggsmNlLDRROHtjl0eq6yXH-7eKdkweFcwY6NX9q50XDHiOKsKwb4adyvk8YOZxMXX7ORnA2KP5sBg4w-CabMI/s640/praia_coqueiros_turismo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.78333282470703px; text-align: left;">Para qualificar o setor de turismo, o Ministério do Turismo tem desenvolvido muitas ações e programas. Entre eles, está o Cadastur – um cadastro que reúne todos aptos a atuar no setor - Foto: Raul DS</span></td></tr>
</tbody></table>
</span><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Na hora de viajar, muitas vezes não prestamos atenção para os detalhes relacionados às empresas e prestadores de serviços. Contudo, é na hora da viagem, ou melhor, na hora do planejamento da viagem, é fundamental estar atento à qualidade dos serviços que estamos contratando!</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Para qualificar o setor de turismo, o Ministério do Turismo tem desenvolvido muitas ações e programas. Entre eles, está o Cadastur – um cadastro que reúne todos aptos a atuar no setor. O MTur, em parceria com os órgãos de turismo dos estados, certifica e chancela a atuação de agências de turismo, meios de hospedagem, guias de turismo, parques temáticos, etc.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Para se cadastrar, é preciso acessar o site do <a href="http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/ComoCadastrar.mtur" title="">Cadastur</a>. Os certificados emitidos aparecem em uma lista que pode ser consultada pelo turista. Então, por exemplo, se você vai montar um pacote de viagem, porque não olhar se a agência está regular no Ministério do Turismo e evitar aquele stress desnecessário?</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Para as empresas, também existem várias vantagens. Apenas os cadastrados podem ser citados em ações, sites, hotsites e materiais do MTur, é possível obter créditos em bancos oficiais, além de ser um pré-requisito para os meios de hospedagem que desejarem a classificação por estrelas, como explicamos em post dessa semana.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Para a gerente comercial da rede Naoum Hotéis, Beth Mendes, o Cadastur é uma segurança para o setor. "Não consigo imaginar um mercado sem uma regulamentação e coordenação como é feita pelo Ministério do Turismo. A Rede Naoum já é cadastrada há muito tempo e é algo que podemos passar como segurança para o cliente", explicou.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Por meio do Cadastur, a rede também foi a primeira em Brasília, junto com o Brasília Palace, a receber a classificação por estrelas (SBClass). "Os benefícios devem ser bilaterais e a classificação é boa para uma concorrência honesta no mercado e boa para o cliente que é respeitado e pode confiar nas estrelas de um hotel", garantiu Beth Mendes.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Então, não perca tempo! Antes de viajar, saiba mais sobre o <a href="http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/ComoCadastrar.mtur" title="">Cadastur</a> no site ou ligue para 0800 606 8484.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Fonte: <a href="http://blog.turismo.gov.br/" title="">Blog do Ministério do Turismo</a></span></div>
<div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-69655448684409301262012-10-30T02:38:00.002-02:002012-10-30T02:38:55.153-02:00Belize e Honduras são destinos mundialmente famosos para a prática de mergulho scuba<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeUOY6AU_8DMnpcAGF3VezlbfiXJfts-XCuiMvO329C_X99hJlfXqwS8rePTGWskCqGgC8qznQeBE6YE7Wu5oQOgYtUT9Q6_snWyNWQaiE_JiYANWTtpP790az99fcNPXhCPbkkFo7ZZ4/s1600/blue+hole-turismo-belize.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeUOY6AU_8DMnpcAGF3VezlbfiXJfts-XCuiMvO329C_X99hJlfXqwS8rePTGWskCqGgC8qznQeBE6YE7Wu5oQOgYtUT9Q6_snWyNWQaiE_JiYANWTtpP790az99fcNPXhCPbkkFo7ZZ4/s640/blue+hole-turismo-belize.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.78333282470703px; text-align: left;">Também em Belize, encontra-se um dos mais famosos locais de mergulho do mundo, o Blue Hole, um grande buraco de 125 metros de profundidade e 300 de diâmetro em meio a um atol coberto pelo mar azul claro - Foto: Divulgação</span></td></tr>
</tbody></table>
</span><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Com flora e fauna marinha abundante, Belize e Honduras, são considerados um dos melhores destinos para a prática de mergulho scuba no planeta. As águas transparentes do mar caribenho propiciam um mergulho com grande campo de visibilidade, e os recifes locais possuem curiosas espécies presentes apenas na região. A operadora receptiva Viaventure, leva, há dez anos, turistas para explorar esse paraíso submerso da América Central.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Em Belize, está a segunda maior barreira de coral do mundo e a maior do ocidente, com 30 quilômetros de extensão. Algumas espécies únicas podem ser apreciadas no local, como tuburão-de-recife das Caraíbas, tubarão limão, peixe-boi e tartaruga-de-pente, além de mais de 450 espécies de peixes.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Também em Belize, encontra-se um dos mais famosos locais de mergulho do mundo, o Blue Hole, um grande buraco de 125 metros de profundidade e 300 de diâmetro em meio a um atol coberto pelo mar azul claro. Apesar da impressionante vista do local – que pode ser observado até do espaço, é possível mergulhar com segurança e ainda explorar as riquezas desse surpreendente fenômeno da natureza.</span></div>
<div style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Bay Island e Roatan, em Honduras, são conhecidas por suas águas calmas, quentes e transparentes, onde golfinhos e peixes coloridos de diferentes espécies habitam e se aproximam dos turistas para interagir. O lionfish é um exemplo da exuberância da fauna marinha local, que ainda conta com centenas de espécies endêmicas.</span></div>
<div style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Fonte: <a href="http://www.adcomunicacao.com.br/" title="">AD Comunicação & Marketing</a></span></div>
<br />
<div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-70481494549644616422012-10-29T00:42:00.002-02:002012-10-29T00:42:45.260-02:00Norte e Nordeste do Brasil ganham o primeiro Museu Oceanográfico<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw427csjcsHv3B7sdDlZsujoBHOMoEGZLQ6g5WdEpzMNgvTzompbvzLrLLnSEtyvqqhv36V9WgswYv5kQ2sJhiqVR2wJe8dOHskBBrQ5PpKpGIStSL3mMAXFng-GFvJas3nAdZ3RgFSSU/s1600/estrela+do+mar_turismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw427csjcsHv3B7sdDlZsujoBHOMoEGZLQ6g5WdEpzMNgvTzompbvzLrLLnSEtyvqqhv36V9WgswYv5kQ2sJhiqVR2wJe8dOHskBBrQ5PpKpGIStSL3mMAXFng-GFvJas3nAdZ3RgFSSU/s640/estrela+do+mar_turismo.jpg" width="640" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Mais de 30 mil amostras de organismos marinhos descobertos na parte do oceano que banha as regiões Norte e Nordeste do país passaram a ser reunidas no Museu Oceanográfico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A unidade, inaugurada no <a href="http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/pernambuco/recife/" title="Recife - O Recife é único">Recife</a>, Pernambuco, é a primeira desse tipo na região e a quinta no Brasil.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Universidades federais do Rio de Janeiro e de São Paulo, por exemplo, já mantêm essas estruturas de pesquisa. O espaço é utilizado para concentrar descobertas de ecossistemas marinhos, analisar as características e monitorar espécies. A necessidade desse tipo de laboratório, que tem sido patrocinado pela Petrobras, ganhou impulso com a exploração petrolífera em águas profundas.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">A proposta é que os pesquisadores consigam mais informações sobre a biodiversidade da região. Essas análises vão permitir, por exemplo, uma melhor avaliação do impacto ambiental provocado pelas atividades da indústria de petróleo. O trabalho dos pesquisadores é uma demanda da estatal e de outras empresas do setor que precisam fazer análise de impacto antes de começar o trabalho de perfuração em busca de petróleo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">O museu em <a href="http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/pernambuco/recife/" title="Recife - O Recife é único">Recife</a> reúne coletas feitas nos últimos 60 anos, em expedições brasileiras e estrangeiras pela costa brasileira. “A gente já armazenava aqui [no Recife] o que é raridade em todo o Brasil, mas armazenávamos em estantes inadequadas e perdíamos muito material. No museu, agora, temos armários deslizantes compactadores que ocupam menos espaço e onde cabe muito material”, disse a pesquisadora do Departamento de Oceanografia da UFPE, Sigrid Leitão.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">A unidade em Pernambuco, que custou R$ 1,5 milhão para ser construída e equipada, será utilizada por especialistas de várias áreas e de outras universidades, inclusive estrangeiras. Algumas amostras reunidas no museu da UFPE são partes de espécies que são encontradas apenas nas regiões Norte e Nordeste, como crustáceos, corais e estrelas-do-mar que escolhem águas mais quentes como habitat.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Curador da coleção instalada em Pernambuco, Jesser Fidelis, afirma que recentemente, com a atividade petrolífera, o volume de material entregue às equipes da universidade pernambucana tem aumentado. “Temos recebido muito material para análise. Alguns materiais têm vindo inclusive de outras regiões, como da Bacia de Campos e muitas têm chance de ser o primeiro registro no Brasil”, disse.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Fidelis afirma que os pesquisadores ainda não conseguiram avaliar todas as mais de 30 mil amostras reunidas no museu. A estimativa é que esse material represente cerca de 3 mil espécies novas de crustáceos, ouriços do mar e corais, entre outros. “Ainda temos muito material que não foi analisado e não tem como estimar, mas acreditamos que pode dobrar o número de espécies [ainda não catalogadas no país]”, calculou o pesquisador.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Em apenas um dos grupos de análise, cerca de 70% do material colhido recentemente nas regiões de exploração de petróleo representam espécies que ainda não tinham sido identificadas na parte brasileira do oceano.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 19px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Fonte: <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/" title="">Agência Brasil - Governo Federal</a></span></div>
<div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-3497396042377748842012-10-29T00:38:00.000-02:002012-10-29T00:39:32.134-02:00Estátua da Liberdade celebra 126 anos e reabre sua coroa ao público<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic38s2POUSNdTtITaLvtWDb_wUWzZfAD1O-ysEvab3o7GYJ8DcKE8Spkad8Gihn9E2rPA7hUxtjt-XkMock2HDqz4bJmXXeryHkSWwlujfmnyEpObY6l_Of3VhxDABUMU2z85ebnSprTU/s1600/estatua-da-liberdade-celebra-126-anos-e-reabre-sua-coroa-ao-publico-1351458673975_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic38s2POUSNdTtITaLvtWDb_wUWzZfAD1O-ysEvab3o7GYJ8DcKE8Spkad8Gihn9E2rPA7hUxtjt-XkMock2HDqz4bJmXXeryHkSWwlujfmnyEpObY6l_Of3VhxDABUMU2z85ebnSprTU/s640/estatua-da-liberdade-celebra-126-anos-e-reabre-sua-coroa-ao-publico-1351458673975_615x300.jpg" width="640" /></a></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span class="Apple-style-span">A Estátua da Liberdade celebra seu 126º aniversário neste domingo com a reabertura de sua coroa ao público, após ter permanecida fechada durante um ano por causa de uma restauração para reforçar a segurança dos visitantes.<br /><br />"Estes trabalhos de renovação significam, literalmente, que o caminho da liberdade está aberto a todo o mundo", afirmou o secretário de Interior dos Estados Unidos, Ken Salazar, durante a cerimônia de reabertura da estátua.</span><br />
<a name='more'></a><span class="Apple-style-span"><br /><br />A cerimônia inaugural ocorreu em meio a fortes ventos e sob os preparativos adotados pelas autoridades de Nova York para enfrentar a chegada do furacão Sandy, como a suspensão do transporte público e o fechamento das escolas.<br /><br />A Estátua da Liberdade, realizada em cobre pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, foi inaugurada no dia 28 de outubro de 1886 e erguida sobre um forte em forma de estrela e um pedestal de quase 47 metros de altura. A princípio, o monumento foi criado para ser um símbolo de boas-vindas aos imigrantes que chegavam aos Estados Unidos de navio pelo Oceano Atlântico.<br /><br />Em seus 126 anos de existência, a Estátua, declarada monumento nacional em 1924, foi submetida a múltiplos processos de reforma, sendo que o último foi iniciado no último ano com o objetivo de "melhorar a segurança dos visitantes", explicou à Agência Efe uma das arquitetas encarregada pelas obras, Anne Weber.<br /><br />Entre estas melhoras, cujo custo se aproxima de US$ 30 milhões, estão uma nova escada, composta por 393 degraus mais baixos (ao invés dos 354 que havia até agora), para que a subida fique mais fácil; uma remodelação dos banheiros e um sistema de refrigeração para atenuar o calor no interior da estátua.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span class="Apple-style-span">Outra grande renovação foi a facilitação do acesso aos visitantes com limitações físicas, já que, a partir de agora, as pessoas em cadeira de rodas, que até o momento tinham que ficar em nível do solo, poderão ascender ao observatório situado no alto do pedestal.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span class="Apple-style-span">De acordo com os projetistas da reforma, a coroa da Estátua da Liberta deverá receber a visita de até 26 mil visitantes, além dos 3,5 milhões que já costumam visitar anualmente o monumento.<br /><br />Apesar da reabertura da Coroa, o processo de reforma da estátua não será concluído até o início de 2013, quando todas as instalações do monumento estarão abertas.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span class="Apple-style-span">Fonte: <a href="http://viagem.uol.com.br/">UOL Viagem</a></span></div>
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http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-22068307681223067862010-05-14T12:06:00.000-03:002010-05-14T12:06:33.885-03:00Copa cria expectativa de geração de empregos<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já no aeroporto da Cidade do Cabo, África do Sul, a Copa do Mundo se faz presente por todos os cantos: cartazes, propagandas, produtos. O cenário é parecido nas ruas, praias e pontos turísticos. Mas além da expectativa, existem dúvidas sobre se a Copa trará os benefícios prometidos ao país, que tem o maior índice de desigualdade do mundo, de acordo com a ONU.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A África do Sul tem aproximadamente 50 milhões de habitantes, e, apesar de ser o país com a economia mais forte do continente africano, tem quase 40% da população vivendo abaixo da linha de pobreza - com pouco mais de R$ 3 por dia. De acordo com dados oficiais, uma em cada quatro pessoas no país está desempregada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Copa do Mundo inspirou programas de geração de emprego e de ajuda às comunidades carentes. Um deles é o projeto Laduma (gol, na língua zulu), no qual um grupo de 2.010 pessoas de diversas regiões do país, grande parte desempregada, vem sendo treinadas para ser sommeliers, especialistas em vinho. A idéia é que eles supram a falta de profissionais na área, necessários para atender a alta demanda de turistas esperados durante o evento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns dos estudantes já trabalhavam em restaurantes e hotéis, mas para muitos o mundo dos sabores e aromas do vinho era desconhecido. O treinamento é todo baseado na comparação da bebida com animais encontrados na África, numa tentativa de aproximar o aprendizado à realidade de cada aluno.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo um dos instrutores do programa, Fasie Malherbe, existe uma grande carência de mão-de-obra qualificada no setor e a demanda pelos novos profissionais não deve acabar com o último apito da Copa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Francisco Domingues, de Angola, é um dos aprendizes. Ele deixou seu país há seis anos em busca de emprego. Ele conta que antes do curso só "sabia o que era vinho branco e vinho tinto", mas que agora acredita em um futuro mais promissor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Estamos à espera das oportunidades da Copa do Mundo, acho que há sinais de que serão muitas", diz Domingues.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O projeto Laduma foi financiado com as vendas do vinho Fundo (aprendiz, em zulu), criado especialmente para a iniciativa. A indústria vinícola sul-africana está entre as dez maiores do mundo e gera quase 300 mil empregos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As expectativas de geração de emprego e de novas oportunidades econômicas com a Copa não se limitam à indústria do vinho, entretanto. De acordo com pesquisa da consultoria Grant Thornton, a economia local deve apresentar um crescimento de 0,5 % em decorrência do evento, com uma injeção de cerca de R$ 2,9 bilhões nos cofres do país.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Margarety Sefu, que ganha a vida vendendo artesanato, e todos os meses envia dinheiro para sustentar a família que ficou no Quênia, acha que 2010 será o melhor ano de sua vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Tenho grandes expectativas com a Copa do Mundo, estou à espera deste evento há muito tempo. Nós esperamos fazer dinheiro", diz Margarety.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar do otimismo, nem todos acham que tudo é festa. Existem dúvidas sobre se os lucros serão tão grandes quantos o esperado, e sobre se os benefícios serão suficientes para cobrir os gastos de quase R$ 8 bilhões com a realização do evento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Inicialmente, a previsão era de que a África do Sul iria receber 450 mil visitantes durante o evento, e de que mais de 400 mil empregos diretos e indiretos seriam gerados. Mas com o ritmo lento da venda de ingressos, a própria Fifa admite que o número deve cair para menos de 350 mil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os fatores que devem influenciar na decisão dos turistas de vir ou não para a África do Sul está a questão de segurança pública. No país, todos os dias ocorrem cerca de 50 assassinatos, cem estupros e 700 assaltos. O governo sul-africano nega que a criminalidade será um problema durante a Copa, e informa que 41 mil policiais estão sendo preparados para sair às ruas. Os altos preços das passagens aéreas e acomodação também são vistos como obstáculos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Benefícios para uma minoria</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Críticas se espalham pelo país, afirmando que a Copa só trará lucro para uma minoria. Regulamentações impostas pela Fifa proíbem a venda de artigos não oficiais nas regiões próximas aos estádios, prática tradicional durante os jogos. Quem usar as palavras Copa do Mundo 2010 sem permissão oficial pode até ser preso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O show de abertura do evento também chegou a ser alvo de controvérsia, com músicos africanos criticando a falta de nomes regionais entre os artistas escalados. Depois de muita reclamação, esta semana a Fifa anunciou uma lista com artistas sul-africanos e do continente africano, que agora também participarão do show.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A especialista em eventos esportivos de grande porte, Scarlett Cornelissen, professora do departamento de Ciências Políticas da Universidade de Stellembosch, explica que inicialmente a ideia da Copa foi vendida para os sul-africanos ressaltando as vantagens econômicas que o evento traria.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas, segundo ela, existem indícios fortes de que estes não se concretizarão, especialmente para as pessoas comuns. Ela chama a atenção para como será difícil explicar à população que não será permitido vender produtos como estão acostumados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"É um evento glamouroso, que é produzido para aparecer bem nas telas das televisões pelo mundo, mas não é realmente feito para ser acessível para alguém que vem das ruas. Infelizmente é assim que a Copa do Mundo funciona", diz Scarlett.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A professora analisa que agora que as ilusões econômicas estão se apagando, é o potencial político da Copa que deve ser tornar mais evidente. "O significado real da África do Sul como sede da Copa do Mundo é o potencial político de promover uma maior unidade social, de transcender as divisões do apartheid, com os mesmos efeitos da copa de Rugby de 1995, que o filme 'Invictos' mostra. É um evento que pode unir o país, em um projeto de construção da nação que já dura mais de 20 anos, desde a libertação do Nelson Mandela."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Scarlett, torneios esportivos como a Copa do Mundo também podem ser utilizados como estratégia política para vender a imagem do país para o mundo. O único problema é que eles também são imprevisíveis. Se tudo não sai como planejado por algum fator inesperado como, por exemplo, a questão da segurança, pode trazer mais efeitos negativos do que positivos. E este é um risco que a África do Sul, ou qualquer outro país que receba um evento esportivo, sempre pode correr.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>BBC Brasil</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-28772957862053253142010-05-14T12:00:00.000-03:002010-05-14T12:00:31.986-03:00Americanos aprovam resposta de Obama a desastre no golfo do México<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma nova pesquisa de opinião mostrou que o derramamento de óleo no golfo do México não afetou a popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, nem diminuiu o desejo do público pela busca de petróleo em águas profundas.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar de alguns comentaristas conservadores terem chamado o vazamento da plataforma Deepwater Horizon de "o Katrina de Obama", em referência ao furacão que atingiu a Louisiana em 2005 e iniciou a derrocada de George W. Bush, não é isso o que o público acha. A pesquisa da AP-GfK mostrou que a BP, empresa responsável pelo vazamento, é a maior vítima da ira popular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo a pesquisa, 42% dos americanos aprovam as ações de Obama contra o desastre, 33% reprovam e 21% se disseram neutros a respeito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Logo após o Katrina, mais pessoas reprovavam do que aprovavam a atuação de Bush.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Associated Press</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
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</div><div style="text-align: justify;">Comum nesta época do ano nos campos de Mato Grosso, o girassol tem preocupado os produtores, já que o cultivo pode ser prejudicado pela falta de chuvas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O município de Campo Novo do Parecis, a 400 quilômetros de Cuiabá, é um dos grandes produtores. São 25 mil hectares de área plantada no cerrado mato-grossense.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As pétalas são retiradas em menos de 15 dias de cultivo, quando secam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Flávio e o irmão Marcelo Giacomet começaram a cultivar girassol há quatro anos. Hoje, eles cuidam de 500 hectares de área plantada, para produzir óleo. Este é o primeiro ano que a produção dos irmãos é ameaçada pela estiagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Nós estamos há 33 dias sem chuva. Com certeza, vamos ter uma quebra de safra. É difícil quantificar isso, até por falta de experiência com girassol, mas com certeza vamos ter uma quebra”, disse o agricultor Flávio Giacomet.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em outra lavoura, são quase quatro mil hectares de girassol, que correspondem à metade da área de soja da fazenda. O produtor Sérgio Stefanello acredita que não vai ter grandes problemas em relação à produtividade este ano. Mas, se chovesse mais, a safra poderia ser ainda melhor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Como a chuva não está em excesso, favorece um pouco a cultura do girassol. Se chovesse um pouco mais poderíamos ter um super safra. Como está chovendo pouco, faremos um produção normal ou um pouco abaixo da expectativa de 1,8 mil a 2 mil quilos por hectare”, avaliou Stefanello. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Globo Amazônia</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-11720369677675576382010-05-05T16:25:00.000-03:002010-05-05T16:25:06.881-03:00Programa elege praias mais sustentáveis do mundo<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;">Um projeto vem tentando aprimorar e preservar praias e marinas em todo o mundo. O Programa Bandeira Azul já hasteou seu símbolo em mais de 3.450 praias e marinas em 41 países da Europa, África, Américas e Oceania. No Brasil, a praia de Jurerê Internacional (SC) é a única que conseguiu cumprir os 32 critérios e integrar o seleto grupo das praias mais sustentáveis do mundo.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O projeto surgiu na França, em 1985, e desde então concede uma certificação às praias que seguirem todas as normas impostas pela organização. Com o apoio da União Européia e de diversas entidades de proteção marinha, o programa pretende elevar o grau de conscientização dos cidadãos e dos tomadores de decisões para a necessidade de proteger os ambientes costeiros e incentivar ações que conduzam à resolução dos problemas existentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diversos países já adaptaram suas praias e marinas aos critérios exigidos pela organização. Divididos em tópicos, como Informação e Educação Ambiental, Qualidade da Água, Gestão Ambiental e Segurança, essa regras buscam preservar ambientes costeiros e marinhos, unindo educação e informação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Realização de atividades de educação ambiental, informações sobre a qualidade da água, existência de instalações sanitárias e de recipientes de resíduos, planos de emergência, salva-vidas e análise periódica da água são alguns dos critérios exigidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois da implantação das normas, equipes local e internacional ficam responsáveis por fiscalizar se elas continuam sendo cumpridas. Todos os anos é feita uma reavaliação e as praias que deixarem de cumprir com as regras ficam de fora da classificação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bandeira Azul em solo brasileiro</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aqui no Brasil, apenas a praia do Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), recebeu a bandeira do projeto em suas areias. A implantação contou com o apoio do programa Nova Onda e com a parceria entre Habitasul, AJIN e Prefeitura de Florianópolis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outras praias brasileiras, como Mole e Santinho (SC), Prainha (RJ), Tombo (SP), Grande e Castelhanos (ES), Tiririca, da Penha e do Forte (BA) tentaram ou estão tentando se adaptar aos critério do programa para poder hastear a bandeira azul em suas areias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O projeto Bandeira Azul foi implantado no Brasil em 2005 sob o comando do Instituto Ambiental Ratones (IAR) que, em parceria com a Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, ainda é responsável por facilitar a implantação do programa em outras praias do país.</div><div style="text-align: justify;">Confira os critérios para implantar a Bandeira Azul em Zonas Balneares ou em Portos de Recreio e Marinas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>EcoDesenvolvimento</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-34555968749229838532010-05-04T22:03:00.000-03:002010-05-04T22:03:03.534-03:00Desastres com petróleo provocam riscos em alto mar<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Gland, Suíça - Desastres recentes com vazamentos ou plataformas de petróleo em alto mar - inclusive a presente catástrofe envolvendo a empresa Deepwater Horizon no Golfo do México - reforçam a necessidade de uma mudança mundial para uma energia mais segura e mais limpa, declarou hoje (03.05.2010) a rede ambientalista WWF.</div><a name='more'></a> <br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um mundo que busca uma quantidade cada vez maior de petróleo e gás nas águas profundas e em locais cada vez mais difíceis e delicados precisa incluir, nessa equação, o fato de que se movimenta num território com maior probabilidade de acidentes e que, quando eles ocorrem, a resposta é mais difícil e as conseqüências maiores. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“A infraestrutura bem desenvolvida do Golfo do México, assim como o acesso aos métodos tecnologicamente mais avançados para responder ao vazamento, constitui o melhor conjunto possível de circunstâncias para enfrentar um desastre dessa ordem”, disse William Eichbaum, vice-presidente para o Ártico e Políticas Marinhas do WWF-Estados Unidos. “Apesar de todas essas vantagens, no entanto, a crise está cada vez pior,” concluiu.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estima-se que 400 a 600 espécies estejam potencialmente em risco à medida que o petróleo da Deepwater Horizon se espalha e atinge a costa da Louisiana, nos Estados Unidos, num dos piores momentos para as aves migratórias. A área atingida é local de hibernação ou descanso para quase três quartos das aves aquáticas dos Estados Unidos. E este momento é o pico do período em que as aves migram e fazem seus ninhos, quando os primeiros filhotes se aventuram nas lagoas e pântanos situados na trajetória dessa mancha de óleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A área do vazamento de petróleo é uma das principais áreas de desova do Atum Azul do Atlântico Ocidental e essa espécie volta agora para sua restrita estação de desova. A ameaça recai também sobre uma das maiores indústrias de frutos do mar dos Estados Unidos, responsável por cerca da metade do camarão silvestre desembarcado e 40% das ostras - que também se encontram em fase reprodutiva. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"A devastação ecológica e econômica em curso no Golfo do México serve para lembrar que a exploração de petróleo em alto mar é, na realidade, profundamente perigosa e de que deveríamos pensar duas vezes antes de liberar esse desenvolvimento em águas ainda mais delicadas e traiçoeiras”, declarou o diretor geral da Rede WWF Internacional, James Leape.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em meio aos indicativos recentes do fracasso da indústria petrolífera na abordagem de esperar o melhor, mas planejar para o pior, a Rede WWF detalhou como as avaliações de impacto ambiental e os planos de contingência para vazamentos de óleo e a exploração de petróleo no inóspito Mar de Chukchi consideram “insignificante” o risco de aumento da mancha e deixam de analisar os impactos potenciais ou a reação ao plano. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O óleo é altamente tóxico para o meio ambiente marinho e costeiro e seu impacto sobre a vida silvestre pode permanecer durante décadas. Ainda é possível encontrar óleo do pior vazamento em área marinha dos Estados Unidos - o desastre da Exxon Valdez em 1989 -- que ainda causa impacto. A empresa Deep Horizon, que segundo estimativas vaza cerca de 5 mil barris de óleo por dia, está determinada a superar a quantidade de óleo da Exxon Valdez no início desta semana. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No final de 2009, o WWF se envolveu na avaliação de riscos ambientais e danos do aumento da exploração da Montara no Mar do Timor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por meio de menos do que um décimo da escala do desastre no Golfo do México (estimado em 400 barris diários contra os atuais 5 mil) e em função de sua localização em mares muito mais rasos (cerca de 90 metros ou 300 pés em contraste com os cerca de 1.500 metros ou 5 mil pés), o vazamento exigiu quatro tentativas e 73 dias para fechar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O óleo se espalhou por 90 mil quilômetros quadrados no mar e alcançou as águas da Indonésia e o Triângulo dos Corais, que é uma área prioritária mundial para a conservação do meio ambiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A exemplo do que aconteceu no Golfo, o vazamento de Montara atingiu baleias e golfinhos, áreas de desova do atum, tartarugas e aves marinhas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Infelizmente, nunca chegaremos a conhecer o real prejuízo provocado à vida silvestre”, disse o diretor de Conservação do WWF-Austrália, Gilly Llewellyn, que viajou de barco até o Mar Timor durante a ocorrência do vazamento para poder preencher o vácuo da informação oficial e por parte da empresa envolvida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Simplesmente não houve suficientes esforços de monitoramento para se ter uma idéia do impacto total. Nós achamos que o vazamento afetou milhares, ou mesmo dezenas de milhares de criaturas marinhas, como as aves marítimas, baleias e golfinhos que entraram em contato com esse óleo derramado,” continuou Llewellyn.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cientista marinho familiarizado com o Golfo do México, Llewellyn disse que a riqueza biológica costeira do estado de Louisiana provém da complexa mistura de ilhas nos bancos de areia e pântanos lodosos. “Pode-se limpar a areia, mas não se pode limpar o lodo”, disse Llewellyn. “Se o óleo atingir o lodo, os efeitos podem ser muito duradouros”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>WWF Brasil</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-15436749252444887222010-05-03T12:22:00.001-03:002010-05-03T12:31:56.167-03:00Bariloche 2010 com a Fenix Operadora<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturism & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O inverno está chegando. Que tal começar a se programar e aproveitar todas as delícias desta estação em um dos lugares que mais entendem de frio, diversão e beleza na América do Sul? Não perca tempo e vá conhecer Bariloche, a cidade preferida dos brasileiros para férias de inverno.</div><a name='more'></a><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fundada por imigrantes europeus em 1972, esta charmosa localidade argentina enche os olhos de qualquer visitante, com suas paisagens exóticas, gastronomia ímpar, povo hospitaleiro e uma imensa variedade de entretenimento para todos os públicos e bolsos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bariloche pode ser admirada de vários ângulos. Experimente subir de teleférico até o Cerro Otto e se deslumbrar com a esplêndida vista do alto da montanha, que tem no seu cume um Restaurante Giratório (que dá uma volta de 360º em mais ou menos meia hora) com uma pequena galeria de arte, onde é possível admirar cópias de obras em tamanho natural como David, Moisés e Pietá, de Michelangelo. A descida poderá ser feita pelo próprio teleférico ou de esqui, caso você já seja um adepto do esporte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra visita interessante é ao alto do Cerro Campanário (a sua posição oferece, segundo a National Geographic, uma da sete melhores vistas do mundo). A 1.050 metros de altura é possível ver toda a região e não há quem não fique impressionado com a geografia do lugar, composta por montanhas majestosas que se curvam para a magia sinuosa dos lagos, formando um tranqüilizante, romântico e empolgante ambiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para garantir a aventura desta viagem, existe o Cerro Catedral - o maior Centro de Esqui da América Latina. Seus modernos meios de elevação, ótima estrutura e diversas opções de divertimento agradam até o mais exigente turista e em seus 600 hectares estão 67 quilômetros de pistas e 32 meios de elevação, com opções para aqueles que ainda estão descobrindo a neve ou para quem já é craque.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para aqueles que não gostam de grandes emoções, o ideal é relaxar na graciosa Vila Catedral, ao pé da montanha, saboreando um chocolate quente, fazendo um tour pelas várias lojas locais, apreciando bons restaurantes e curtindo a arquitetura das casas, que lembram uma aldeia alpina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois de optar pelo destino, recarregue as energias em estabelecimentos especializados na alta cozinha européia, churrascarias, casas de massas, pizzarias e casas de chá. Além das tradicionais trutas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com tanta diversidade e beleza, vale a pena levantar um pouquinho mais cedo e curtir o melhor inverno de sua vida. Veja pacote da Fenix Operadora:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Serviço: Bariloche Supereconômico: São 08 dias de viagem, incluindo passagens aéreas, 07 noites de hospedagem no Hotel Adquinthue com café da manhã; traslados; 06 dias de aluguel de roupa para neve; passeio de meio dia pelo Circuito Chico (incluindo ticket de ascensão ao Cerro Campanário); passeio ao Cerro Catedral (ascensão não incluída); ingresso para o Cassino de Bariloche com direito a um drink; CD interativo com fotos dos principais pontos turísticos; degustação de chocolate; assistência de guias e assistência de viagem internacional básica. Saída em 04 de julho 2010 - São Paulo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Preços por pessoa em apartamento duplo, exceto feriados, estão a partir de: US$999,00.<br />
<br />
*Existem diversas outras opções de saídas e hotéis.<br />
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Confira também pacotes para: Pucon, Chapelco, Lãs Leñas, Valle Nevado, Chillan e Portillo.<br />
<br />
FENIX OPERADORA: (11) 3120-7200 / www.fenixtur.com.br<br />
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</div><div style="text-align: justify;"><i>Assessoria de Imprensa </i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
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</div><div style="text-align: justify;">O Código Florestal (Lei 4.771/65) é um dos mais importantes pilares para a conservação dos ecossistemas terrestres e aquáticos brasileiros e para uma agricultura sustentável. Mesmo assim, estão em trâmite no Congresso Nacional propostas para desfigurá-lo.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essas propostas querem reduzir a reserva legal da Amazônia de 80% para 50% e, em alguns casos, extingui-la; flexibilizar as Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rios e lagoas e encostas; anistiar os crimes ambientais; ampliar possibilidade de compensação, não sendo obrigatório compensar o dano no local onde ele foi feito; e dar autonomia aos estados para que legislem sobre suas florestas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o objetivo de esclarecer aos jornalistas o outro lado da história e provar, com base em análises e estudos científicos, a alta relevância da manutenção do Código em vigor, o WWF-Brasil, Greenpeace e SOS Mata Atlântica organizaram o workshop “O Código Florestal preservado: condição para o desenvolvimento brasileiro”. No dia 3 de maio, segunda-feira, entre 10hs e 18hs, repórteres de todo o Brasil e correspondentes internacionais vão acompanhar palestras de renomados pesquisadores e técnicos de diferentes instituições. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os tópicos abordados na pauta do dia, estão: histórico de resistência à mudança no Código Florestal e análise sobre a atual situação; previsão de cenários sobre possíveis impactos no clima, biodiversidade, economia florestal e agricultura familiar caso as modificações sejam aprovadas e motivos científicos do conjunto de leis. Os organizadores acreditam que capacitar os jornalistas com informações é um importante subsídio para a cobertura de pautas relacionadas, que, certamente, vão se intensificar no decorrer dos próximos meses. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>WWF-Brasil</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-2341012869249129552010-04-30T14:05:00.000-03:002010-04-30T14:05:48.721-03:00Flórida declara estado de emergência por ameaça de vazamento de petróleo<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O governador da Flórida, Charlie Crist, declarou nesta sexta-feira estado de emergência neste estado do sudeste dos Estados Unidos ante o avanço de uma mancha de petróleo por um derramamento que se estende no golfo de México.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Crist assinou a declaração de emergência para os condados de Escambia, Santa Rosa, Okaloosa, Walton, Bay e do Golfo, no setor noroeste da Flórida, que são os mais expostos ao vazamento de petróleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com a declaração de estado de emergência, a Flórida receberá ajuda do governo federal para fazer frente a uma eventual catástrofe natural.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O governo dos EUA ampliou os esforços para evitar que o petróleo que vazou provoque um desastre ambiental ao se aproximar da foz do rio Mississippi.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O presidente Barack Obama prometeu "usar todo e qualquer recurso disponível", e os militares estão mobilizados para combater o vazamento, que ameaça atingir o litoral de quatro Estados do sul dos EUA --Texas, Louisiana, Alabama e Flórida, com potencial para afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O poço, que ficava sob uma plataforma que explodiu e pegou fogo na semana passada, está soltando até 5.000 barris (quase 800 mil litros) de petróleo bruto por dia, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Isso é cinco vezes a quantidade estimada anteriormente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A secretária federal de Segurança Doméstica, Janet Napolitano, disse que se trata de "um vazamento de significado nacional", o que significa que recursos federais de outras regiões podem ser usados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Obama disse que a empresa britânica BP, dona do poço, terá de arcar com os custos da limpeza. As ações da BP e de outras empresas envolvidas na exploração de petróleo no poço despencaram.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O acidente pode também influir em propostas do governo, algumas já submetidas ao Congresso, para que sejam concedidas novas autorizações para a prospecção de petróleo nas águas norte-americanas do golfo do México.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Marinha disse estar fornecendo à Guarda Costeira botes infláveis e sete sistemas de "escumadeira" para tentar conter a mancha de óleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em Mobile, Alabama, um oficial da Guarda Costeira disse que a população está se preparando para um "impacto costeiro", embora não seja possível prever exatamente quando.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse oficial disse que 500 mil varas estão preparadas para serem instaladas na superfície marítima, a fim de segurar a película de óleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A BP e a Guarda Costeira montaram aquilo que a empresa diz ser a maior operação de contenção de vazamentos petrolíferos na história, envolvendo dezenas de embarcações e aeronaves.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A empresa britânica admitiu, no entanto, que enfrenta dificuldades para conter a origem do vazamento, já que a boca do poço está mais de 1.500 metros abaixo da superfície do mar. A BP pediu ao Pentágono para usar imagens militares e veículos teleguiados para tentar tapar o poço.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A explosão da plataforma, ocorrida há 11 dias, deixou 11 trabalhadores desaparecidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Louisiania</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O governador da Louisiana, Bobby Jindal, declarou estado de emergência e pediu verbas ao Departamento de Defesa para mobilizar até 6.000 soldados da Guarda Nacional, que ajudarão no eventual trabalho de limpeza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na noite de quinta-feira (29), a mancha de petróleo estava a apenas 5 km de uma área de preservação ambiental em um manguezal no delta do Mississippi, região de particular preocupação para os ambientalistas, devido à riqueza do seu ecossistema e à dificuldade de recuperar a área.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Outros Estados</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além da Flórida e da Louisiania, os Estados de Mississippi e Alabama também estão ameaçados pelo vazamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira (29) que considera a mancha de petróleo na costa do país um "evento de importância nacional", o que permite que as autoridades levantem recursos em todo o país para lidar com a situação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Folha OnLine</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-79702545652687994932010-04-30T14:00:00.000-03:002010-04-30T14:00:46.770-03:00Coleção de jóias será vendida em benefício do Haiti<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A joalheria Cristian Lay e o cantor espanhol Huecco lançaram uma coleção chamada "Se acabaron las lágrimas", cujo lucro integralmente será destinado à reconstrução do orfanato Leogane, do Haiti, com uma estimativa de arrecadação de 70 mil euros.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este acordo de cooperação foi divulgado em Mérida pelo cantor e o diretor de criação da empresa, Miguel Angel Leal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na próxima semana, Huecco e Leal irão ao país caribenho para assistir ao início das obras.</div><div style="text-align: justify;">O orfanato receberá 29 meninas que estão dormindo na intempérie sob a proteção de duas freiras e outras vítimas de agressões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta ação humanitária conta com a colaboração da ONG californiana Children''s Foundation, que empreenderá as atuações necessárias para a reconstrução do orfanato.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O diretor criativo da empresa indicou que a coleção será formada de pulseiras, gargantilhas e anéis com logotipos criados pelo cantor e cujo preço oscila entre os 6 euros e 25 euros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Agência Efe</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-65871365027989284382010-04-29T23:00:00.001-03:002010-04-29T23:00:01.206-03:00EUA decretam desastre nacional por vazamento de petróleo<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO92kc7bNZ6Llcr8Jx3PGMhFLJ3ogouRaACUyRJzcYl7YHfq9B7zFALUDKPZI7yVfQCyEKVS9mct3Ll-RPyLKeuVVWVwaeU3afejEczRqwFF5qXqAQkaeEsma0YZP9L4BCo_604tsYwns/s1600/Mancha+de+%C3%B3leo+no+golfo+do+M%C3%A9xico,+EUA.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO92kc7bNZ6Llcr8Jx3PGMhFLJ3ogouRaACUyRJzcYl7YHfq9B7zFALUDKPZI7yVfQCyEKVS9mct3Ll-RPyLKeuVVWVwaeU3afejEczRqwFF5qXqAQkaeEsma0YZP9L4BCo_604tsYwns/s320/Mancha+de+%C3%B3leo+no+golfo+do+M%C3%A9xico,+EUA.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mancha de óleo no golfo do México, EUA </td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Os Estados Unidos declararam nesta quinta-feira o vazamento de petróleo no golfo do México uma catástrofe nacional, no que pode ser um dos maiores desastres ecológicos da história do país. O presidente Barack Obama disse ainda que a petrolífera BP (British Petroleum) é a responsável pelos custos e a limpeza do petróleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, disse em entrevista coletiva que decretar o estado de catástrofe nacional permite ao governo federal mobilizar mais recursos para fazer frente ao vazamento.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A declaração chega após um novo ponto de vazamento ter sido identificado no local onde a plataforma Deepwater Horizon afundou, na noite do último dia 20, a cerca de 80 km da costa de Louisiana.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As autoridades emitiram um alerta de que ventos podem empurrar a mancha de petróleo para a costa da Louisiana até a sexta-feira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O alarme levou oficiais locais a tomarem medidas mais emergenciais para proteger o meio ambiente na área costeira que pode ser atingida, incluindo estratégias para afastar pássaros da região, informou o jornal americano "New York Times".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Mary Landry, almirante da Guarda Costeira dos EUA, o desastre ambiental poderia ser ainda mais grave. "É prematuro afirmar que trata-se de uma catástrofe. Eu diria que é um problema muito sério", afirmou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Landry indicou que Obama foi notificado da recente descoberta de um novo ponto de vazão de óleo no local.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em evento no Jardim das Rosas, Obama afirmou que pode usar os recursos do Departamento de Defesa para tentar conter a poluição causada pelo petróleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Embora a BP seja responsável por financiar os custos das operações de limpeza, minha administração vai continuar a usar cada recurso disponível, incluindo potencialmente o Departamento de Defesa, para lidar com o incidente", disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Obama disse ainda que ordenou que Napolitano e o secretário de Interior, Ken Salazar, visitem o local do vazamento nesta sexta-feira para garantir que "a BP e o governo americano estão fazendo todo o possível não apenas para responder ao incidente, mas também, para determinar sua causa".</div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Folha OnLine</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Foto:Greenpeace/AP</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-6469762055444992992010-04-29T22:11:00.000-03:002010-04-29T22:11:48.013-03:00Estudo aponta relação entre soja e desmatamento em Mato Grosso<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estudo publicado na última edição da revista “Environmental Research Letters” corrobora a ideia de que a expansão da soja na região amazônica - mais especificamente em Mato Grosso - é um fator causador de desmatamento, ainda que indireto. Os cientistas analisaram dados de desmatamento, área de plantio de grãos, e tamanho de rebanhos nos municípios dos nove estados da Amazônia Legal entre 2000 e 2006.</div><a name='more'></a> <br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“A primeira causa de desflorestamento na Amazônia Legal foi predominantemente a expansão de pastagens, não da soja. No entanto, em Mato Grosso, houve um aumento da soja nas regiões antes utilizadas para pasto, que podem ter deslocado os rebanhos mais para o norte, nas áreas com floresta, causando desmatamento indireto ali", explica o estudo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Por isso, a soja pode ser ainda uma das maiores causas subjacentes do desflorestamento na região”, aponta a pesquisa de autoria de Elizabeth Barona, Navin Ramankutty, GlennHyman e Oliver Coomes, ligados à Universidade MCGill, no Canadá, e ao Centro Internacional de Agricultura Tropical de Cali, na Colômbia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O diferencial deste estudo em relação a outros que vinculam a expansão da soja ao desmatamento, argumentam os autores, é que foi feita uma análise das mudanças geográficas na criação de gado para, levando em conta que a floresta não é derrubada diretamente para dar alugar ao cultivo de grãos, mas sim primeiro à pastagens.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pesquisas anteriores na mesma linha faziam uma comparação direta do uso feito das áreas logo depois de desmatadas, com base em imagens de satélite. A pesquisa publicada na “Environmental Research Letters” usa dados estatísticos municipais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O artigo cita hipóteses levantadas na literatura científica que explicam como a soja “empurra” o desmatamento sobre a floresta. Uma delas é que o cultivo de grãos é uma atividade com peso político maior que a pecuária, o que proporciona o investimento em infra-estrutura. A pavimentação de estradas nas novas áreas de cultivo levaria a expansão da fronteira agrícola.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro fator é a valorização da terra quando a pecuária é substituída pela soja. Ao venderem suas terras por preços até dez vezes maiores que pagaram, os pecuaristas se capitalizam e têm a possibilidade de comprar ainda mais novas terras dentro da floresta, que então desmatam para colocar seus rebanhos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um mapa montado pelos pesquisadores mostra que em Mato Grosso há um movimento rumo ao norte da pecuária. Enquanto numa faixa central do estado foi detectada uma expansão das lavouras e redução dos pastos no período 2000-2006, mais ao norte há expansão dos rebanhos e do desmatamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Globo Amazônia</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-30261722358809984762010-04-28T12:41:00.000-03:002010-04-28T12:41:24.866-03:00Fortalezas para periquito ameaçado<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB1ivCqs6O1DcYJgc6b6Cr1RwKUGRvuwNuFvVy6yemiHtOp9fTWfowO-g_bwqu6rdCb1IHaKrvTGRYUqA3_PJyAdpD-241ygEFotah08nYLBDbzh-SCGat-tU0UPRANq-GDYdzitLzVlk/s1600/Pedra+da+Galinha-choca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB1ivCqs6O1DcYJgc6b6Cr1RwKUGRvuwNuFvVy6yemiHtOp9fTWfowO-g_bwqu6rdCb1IHaKrvTGRYUqA3_PJyAdpD-241ygEFotah08nYLBDbzh-SCGat-tU0UPRANq-GDYdzitLzVlk/s320/Pedra+da+Galinha-choca.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pedra da Galinha-choca</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Em meio às vastas planícies do sertão cearense encontram-se estranhas formações rochosas que se destacam na paisagem tal como um arquipélago no oceano. Estas formações são denominadas inselbergues, também conhecidas como monólitos, e dominam a maior parte do município de Quixadá, incluindo uma rocha em formato de galinha choca que simboliza a região. O termo inselbergue foi cunhado em 1900 pelo geólogo alemão Wilhelm Bornhardt (1864-1946), significando "ilha de pedra", e desde então, estudos neste tipo de ambiente revelaram uma biodiversidade peculiar que vem sendo selecionada há milhares de anos por condições ambientais extremas.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No mesmo ano em que o termo inselbergue foi inventado, um periquito nordestino recebeu o nome Pyrrhura griseipectus pelo ornitólogo italiano Tommaso Salvadori (1835-1923), que o percebeu misturado com outra espécie semelhante nas gavetas de museus europeus, contudo, este material não tinha origem precisa. Sua procedência permaneceu desconhecida até os primeiros exemplares serem coletados em 1913 na serra de Baturité, também no Ceará, aonde a ave é conhecida popularmente como periquito cara-suja, sendo um refúgio de exuberantes florestas úmidas cercadas por vegetação seca </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Acreditava-se que a espécie dependia destas poucas florestas úmidas para sobreviver, pois foi coletada apenas em refúgios semelhantes à serra de Baturité, como a Reserva Biológica de Serra Negra, encravada no sertão pernambucano, e nas cercanias de Ipu, situada na serra da Ibiapaba, divisa natural entre Ceará e Piauí. Como o cara-suja é o periquito mais ameaçado de extinção na América do Sul, com população presumida de 250 exemplares, este habitat restrito agravaria suas chances de perpetuação, já escassas por causa do tráfico de animais silvestres.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todavia, uma nova esperança surgiu de onde menos se esperava. Periquitos acabaram de ser descobertos habitando os inselbergues! Os bandos de Quixadá são maiores do que os observados na serra de Baturité, o que pode resultar de adaptações na estratégia reprodutiva. Na serra de Baturité o cara-suja faz seu ninho em cavidades nas árvores e acaba sendo encontrado por traficantes de animais silvestres, mas em Quixadá a reprodução parece ocorrer em cavidades rochosas inacessíveis nas escarpas do inselbergue (Foto 3 – População recém-descoberta de periquitos cara-suja nos inselbergues de Quixadá).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Curiosamente, seis exemplares já haviam sido coletados em Quixadá há mais de 83 anos por um pesquisador alemão. Esta informação permaneceu inédita até começar a ser divulgada em 1992, quando Quixadá foi indicada como um dos pontos de ocorrência, até que no ano 2000 os espécimes então depositados no Museu Americano de Nova Iorque passaram a ser de conhecimento público. Mas ainda restava um mistério, pois a ficha da coleta dos espécimes não especificava a localização dos periquitos em Quixadá, existindo no município um lugar que abrigou matas úmidas no passado - a serra do Estevão, que desviava a atenção dos pesquisadores. A descoberta de que o cara-suja habita outro tipo de paisagem dá um novo ânimo para os esforços de conservação da espécie e de seu habitat. Em 2003 a espécie foi incluída na Lista Nacional da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, antes mesmo de figurar na lista vermelha internacional, e desde então passou a ser uma das prioridades de conservação da ONG cearense Aquasis, que tem realizado estudos sobre a biologia reprodutiva, dieta e distribuição da ave, bem como ações de educação ambiental, produção de filmes e criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Os projetos foram financiados pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Loro Parque Fundación, BirdLife International, Banco do Nordeste e SESC e SENAC Ceará. A Aquasis é considerada a guardiã do periquito cara-suja pela Campanha “Preventing Extinctions” da BirdLife International.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As pesquisas sobre a biologia reprodutiva do cara-suja incluem a instalação de caixas-ninho que foram recentemente ocupadas, abrindo muitas possibilidades para o manejo natural, sem o uso de animais cativos que podem disseminar doenças. No início do projeto alguns moradores da serra de Baturité chegaram a duvidar que o cara-suja pudesse aceitar os ninhos artificiais, ou pior, que se fossem ocupados seriam pilhados por traficantes. Contudo, está acontecendo justamente o contrário. A sociedade local está animada com os resultados, existindo uma grande procura de caixas-ninho para instalação nos sítios. Periquitos cativos tem sido entregues voluntariamente ao Ibama e traficantes denunciados à polícia, um cenário diferente do encontrado anteriormente na região. O sucesso do projeto está acontecendo dentro e fora das caixas-ninho, com a reprodução assistida e apoio crescente da sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O nascimento dos primeiros filhotes na caixa-ninho foi emocionante para a equipe da Aquasis e para a família do microempresário Danilo, em cujo sítio ocorreu a esperada reprodução, justamente no mesmo dia em que foram fotografados e gravados os periquitos de Quixadá. Estas informações e todas as outras geradas nas pesquisas serão aproveitadas em uma parceria da ONG Aquasis com o ICMBio, que deverão produzir um plano de conservação para a espécie junto com representantes da sociedade em 2011.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>O Eco</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
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<br />
As entidades signatárias manifestam nesta Nota sua forte preocupação com a atual conjuntura da política ambiental Brasileira, agravada ainda mais com a situação atual por que passam os servidores públicos federais ambientais (MMA / IBAMA / ICMBio / SFB) cujas reivindicações merecem nosso total apoio. O descaso do governo federal para com as carreiras ambientais constitui a derradeira e inequívoca evidência de que presenciamos uma crise inaceitável na política socioambiental brasileira, em pleno Ano Internacional da Biodiversidade.<br />
<a name='more'></a> <br />
<br />
As evidências de que o projeto de crescimento econômico fomentado pelo governo federal ruma na contra mão do desenvolvimento sustentável são inúmeras e graves. Vejamos: <br />
<br />
1) Até agora o executivo federal não se posicionou de forma clara, pública e firme contrário ao movimento de flexibilização generalizada da nossa legislação federal sustentado - em dezenas de audiências públicas recentes - por representantes governistas da bancada ruralista no Congresso Nacional. Dentre as proposições em curso que visam desconstituir algumas das principais garantias legais pós-Constituição de 1988 destacamos: <br />
<br />
I - a desfiguração do código florestal com propostas de anistia generalizada para consolidar o uso econômico de desmatamentos ilegais em áreas protegidas ou de risco (Reservas legais e áreas de preservação permanente); <br />
<br />
II - propostas para enfraquecer o Zoneamento Ecológico-econômico como instrumento de planejamento fundamental para promoção da sustentabilidade retirando do próprio governo federal o controle sobre a sua qualidade e consistência; <br />
<br />
III – proposta para eliminar o poder normativo do CONAMA, órgão de primeira importância do Sisnama por garantir a participação, legitimidade e transparência no desenvolvimento de normas e parâmetros técnicos ambientais; <br />
<br />
IV – proposta para suprimir a prerrogativa do executivo de criar unidades de conservação, obrigando a sua homologação pelo legislativo. <br />
<br />
2) A aprovação na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2009, de dispositivo no Projeto de Lei Complementar (12/09) que suprime o poder supletivo do órgão ambiental federal para o exercício da fiscalização, ou seja, de cobrir a eventual omissão dos órgãos ambientais estaduais, comprometendo de forma significativa o controle do desmatamento e, conseqüentemente, o controle federal sobre o cumprimento das metas de redução de CO2 contidas na Política Nacional de Mudanças Climáticas. <br />
<br />
3) O não lançamento até hoje, pela Casa Civil da Presidência da República, da revisão do Plano Nacional de Prevenção e Controle dos Desmatamentos na Amazônia, revisão esta iniciada no primeiro semestre de 2008. Espera-se que a atual revisão inclua as ações relativas aos compromissos estendidos para o Cerrado, parte integrante das metas do item anterior. <br />
<br />
4) A defesa exaltada e publicitária de um Programa de Aceleração do Crescimento 2 pautado fundamentalmente em obras de infra-estrutura altamente impactantes e despidas de avaliação ambiental integrada e estratégica. O PAC, em nenhuma de suas versões, contém planejamento correlato que indique um fortalecimento da gestão ambiental capaz de garantir sustentabilidade aos seus objetivos. <br />
<br />
5) A insistência na aprovação, inclusive com pressão política exercida sobre técnicos do órgão de licenciamento ambiental federal e manifestações autoritárias na mídia parte de representantes do TCU e da ABIN contrárias às organizações da sociedade civil que questionam legitimamente no judiciário obras de infra-estrutura comprovadamente anti-econômicas e flagrantemente causadoras de graves impactos socioambientais, como a UHE – Belo Monte, no Pará, e a rodovia BR 319, no Amazonas, cortando o coração da Amazônia. <br />
<br />
6) O bloqueio na Casa Civil, em atendimento à pressão do Ministério de Minas e Energia, na criação de novas áreas protegidas sob pretexto de desenvolver estudos para prospecção de áreas para mineração pondo em risco áreas com alto potencial de conservação de biodiversidade. <br />
<br />
E por fim, <br />
<br />
7) a recusa do executivo federal em cumprir acordo firmado com servidores das carreiras ambientais federais, induzindo com isso a evasão de técnicos qualificados do setor ambiental para outros órgãos públicos melhor estruturados e remunerados, ou mesmo instituições privadas, o que comprometerá sobremaneira a já pouco estruturada política ambiental brasileira. <br />
<br />
O fortalecimento institucional dos órgãos responsáveis pela implementação das políticas e legislação ambientais é vital, e não acontecerá sem um tratamento sério e responsável às legítimas demandas dos seus servidores ambientais e da sociedade civil. <br />
<br />
O tratamento anti-isonômico e de 2ª categoria conferido às carreiras ambientais nos órgãos federais precisa ser revisto e as demandas apresentadas merecem ser atendidas no curtíssimo prazo. <br />
<br />
A omissão do poder executivo federal em relação ao flagrante ataque à nossa legislação socioambiental em curso no Congresso Nacional é também inaceitável cabendo aos líderes políticos do governo federal, em especial ao Presidente Lula, defender a implementação da legislação em vigor e o fortalecimento das instâncias de gestão ambiental federal. <br />
<br />
<b>Em 28 de abril de 2010, assinam:</b><br />
<br />
Grupo de Trabalho Amazônico <br />
Rede de Ongs da Mata Atlântica <br />
Apremavi – Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida <br />
Amigos da Terra - Amazônia Brasileira <br />
Associação de Defesa Ambiental - Kanindé <br />
Conservação Internacional - CI <br />
Fundação SOS Mata Atlântica <br />
Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia <br />
Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia <br />
Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos <br />
IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia <br />
ISA - Instituto Socioambiental <br />
ICV - Instituo Centro de Vida <br />
Vitae Civilis Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz <br />
WWF-Brasil<br />
<br />
<i>WWF-Brasil</i><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-79756674576232815352010-04-27T22:40:00.000-03:002010-04-27T22:40:30.561-03:00Projeto ameaça Araguaia<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgemM31Ch0mM7FPif9PTJosuwp77JRPyfISztLdPuwiMzhiDi6o9cUQddDwaXKrgw_GjS-zerasyVRNYAP8dlYUlxwR9PBXtwnEtljjnDTBVtV_lZrhRKjCRbNEcKNeTA-Tw7DTUqOLai8/s1600/Araguaia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgemM31Ch0mM7FPif9PTJosuwp77JRPyfISztLdPuwiMzhiDi6o9cUQddDwaXKrgw_GjS-zerasyVRNYAP8dlYUlxwR9PBXtwnEtljjnDTBVtV_lZrhRKjCRbNEcKNeTA-Tw7DTUqOLai8/s320/Araguaia.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Praias brancas que aparecem no mês de julho </td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Herança do falecido senador ruralista Jonas Pinheiro (DEM/MT), um projeto de decreto legislativo tramitando desde 2004 no Congresso ameaça o futuro do rio Araguaia e de seu afluente rio das Mortes. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A proposta prevê obras como dragagens e explosões de rochas no leito dos mananciais, no Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pará, para tentar transformá-los em hidrovias navegáveis durante todo o ano. As intervenções podem acontecer dentro ou à margem de terras indígenas e áreas destinadas à conservação ambiental.</div><a name='more'></a> <br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A aprovação do projeto pode trazer efeitos colaterais, como a degradação dos rios e mais impulso ao desmatamento do Cerrado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A proposta pretende facilitar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste rumo ao porto de Itaqui, em São Luís (MA). O principal fornecedor de água pela margem esquerda do Araguaia é o rio das Mortes, onde o ex-parlamentar indica 550 quilômetros de “extensão potencialmente navegável”, de Nova Xavantina a São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já no Araguaia, ele aponta 1.230 quilômetros de “trechos navegáveis”, entre Aruanã, em Goiás, e Xambioá, no Tocantins. Os novos canais para escoamento de soja e carne tipo exportação ganhariam força com o asfaltamento de rodovias e ampliação da malha ferroviária entre Estreito e Imperatriz, no Maranhão, chegando ao porto através das ferrovias Norte-Sul e dos Carajás. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As estimativas levantadas à época em que o projeto chegou ao Senado eram de uma movimentação anual de aproximadamente 10 milhões de toneladas de cargas, “induzindo a ocupação econômica e social do Cerrado, especialmente mediante a criação de novos empregos na área da agroindústria, sem contar os impactos benéficos em outros segmentos de grande potencial na região, como, por exemlo, o ecoturismo”, diz a proposta (veja aqui). Um tipo de casamento que, no Brasil, costuma acabar em divórcio. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por afetar reservas indígenas, o complexo arranjo depende de aval do Congresso. Segundo declarações de Pinheiro, a implantação do corredor vinha sendo “obstaculizada pela interposição de ações judiciais que têm impedido até mesmo a prévia realização dos estudos e projetos indispensáveis à efetiva execução das obras de melhoramentos que permitirão a utilização das vias navegáveis em larga escala. Tais ações têm sido embasadas em pressupostos de violação dos direitos constitucionais dos índios, visto que alguns trechos dos referidos rios 'cortam' terras indígenas”. No alvo, estão reservas e aldeias de Xavantes, Carajás, Tapirapés e Javaés, para as quais os rios são base de sobrevivência. Os impactos das obras, todavia, têm volume ainda maior.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Inconveniência natural </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mudando constantemente de traçado e carregando enormes quantidades de areia em seus 2.000 quilômetros de extensão, como apontou o geógrafo Aziz Ab´Saber em Os domínios de natureza do Brasil (2003), o Araguaia é um rio de planície fadado a poderoso assoreamento natural, com calado para navegação em média com menos de um metro de profundidade. Na estiagem, de abril a novembro, o nível é ainda menor, chegando a cerca de sessenta centímetros. Os custos da dragagem ininterrupta para manter trechos navegáveis seriam estratosféricos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Há vários inconvenientes para a implantação de uma hidrovia no Araguaia. Em dez anos de pesquisas, vimos mudanças importantes no rio, que está perdendo sinuosidade e muitas ilhas. O canal navegável se desloca de sete a onze metros por dia e tem profundidade média de um metro. Isso é produto da grande dinâmica do rio e dos sedimentos arenosos que transporta, por causas naturais, mas também muito pelo desmatamento, que atinge perto de 60% da sua bacia”, informou Maximiliano Bayer, geólogo, pesquisador em geografia física, dinâmica fluvial e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além disso, remoções de areia e explosões de rochas para tentar garantir a passagem de embarcações mudariam a velocidade e quantidade da água que o rio naturalmente transporta, afetando também a vida dos indígenas, a região do Bananal, onde está a maior ilha fluvial do mundo e o parque nacional do Araguaia, bem como o complexo de lagoas do Cristalino. Os prejuízos ao turismo, a populações e à conservação da biodiversidade são evidentes. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Apenas entre Aruanã e Barra do Garças, seriam necessários oito derrocamentos (explosão e retirada de rochas), provocando grandes mudanças no rio, como no transporte de sedimentos e na vida aquática, trazendo ainda mais impactos negativos ao Araguaia”, apontou Bayer. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como O Eco mostrou em março de 2008 (veja aqui), a região das nascentes, entre Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, vem sendo duramente prejudicada pela formação de imensas erosões. Desde a área próxima ao parque nacional das Emas, as chamadas voçorocas são encontradas em cerca de 5 mil quilômetros quadrados, principalmente em Mineiros e Santa Rita do Araguaia (GO), além de Alto Taquarí e Alto Araguaia (MT). As erosões levam toneladas de sedimentos para os leitos de córregos e rios que desaguam no Araguaia, e são provocadas pela insistente agropecuária em solos inadequados, associada ao desmatamento irrefreável do Cerrado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Óleo e tartarugas</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O escoamento da produção aconteceria principalmente durante a estiagem no Centro-oeste, com o nível baixo das águas, e por até 24 horas por dia, com barcaças passando a cada meia hora rio abaixo. Estudos conduzidos pela UFG e outras instituições de pesquisa em hidrovias mostram que manchas de óleo deixados na água pelas embarcações desnortearam tartarugas, fazendo-as perder as praias usadas para desova. Análises também apontaram que as obras transformariam trechos do Araguaia em “grandes lagos”, favorecendo peixes como tucunarés e piranhas, em detrimento de “grandes bagres”, como filhote e pirarara. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro argumento se refere à vocação natural do Araguai, que nasce em Goiás. Ele, historicamente, tem sido usado para o turismo e recreação. Isto garante a sobrevivência de milhares de famílias que vivem da atividade comercial, trabalhando em pousadas, conduzindo barcos com visitantes ou pescadores. A hidrovia daria cabo desses empregos, afinal. “O turismo, focado na pesca esportiva e na contemplação das belezas do rio seriam irremediávelmente comprometidos com a obra, contrariando planejamentos e esforços dos governos federal e estadual para fomentar o turismo na região”, disse Álvaro Coutinho dos Santos, escritor e voz ativa pela preservação do Araguaia desde 1967. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda segundo ele, a hidrovia Araguaia/rio das Mortes pode ser evitada com investimentos em outros modais de transporte. Uma alternativa é ampliar a malha da ferrovia Norte-Sul no sudoeste goiano, mais positiva dos pontos de vista econômico e ambiental. “Ela (ferrovia) resolverá a questão da redução no preço dos fretes, principal argumento usado para a hidrovia do Araguaia”, comentou. Também é possível investir na duplicação das BR-153, entre Anápolis e Porangatu, e BR-060, entre Goiânia e Jataí. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Conforme Bayer, da UFG, o melhor caminho é respeitar e fazer uso econômico das características naturais dos rios. “Deveriam ser respeitadas as vocações das distintas regiões hidrográficas do Brasil, já descritas em planos estratégicos oficiais de recursos hídricos para cada bacia. No caso do Araguaia, a melhor opção é deixar o rio como ele está”, ressaltou. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Tramitação </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O projeto da hidrovia que ameaça de morte o Araguaia é tocado agora pelo senador Gilberto Goellner (DEM/MT), que assumiu a vaga de Pinheiro após sua morte. Um relatório favorável à proposta já foi aprovado no início de março na comissão de Agricultura do Senado, com emendas de Goellner, e fixando prazo de 90 dias para que Funai e Ibama emitissem análises sobre a iniciativa. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O texto tramita agora na comissão de Constituição e Justiça, onde o relator é o senador Marconi Perillo (PSDB/GO), que não respondeu aos pedidos de entrevista. Ele é candidato ao governo de Goiás, estado que comandou em 2004, quando se posicionou cotrariamente à hidrovia. O mote de sua nova campanha é "Volta!"... O projeto ainda passará por outras duas comissões antes de chegar ao plenário do Senado. Se avançar tanto, dependerá em seguida da aprovação da Câmara dos Deputados. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>O Eco</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Foto: Margi Moss</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-61377064889878036122010-04-27T22:35:00.000-03:002010-04-27T22:35:48.992-03:00Mensagem com denúncia falsa sobre a Amazônia circula na internet<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma mensagem com denúncia falsa de roubo de ovos de tartaruga no rio Solimões circula na internet, ilustrada com fotos originárias da Costa Rica. “Veja o que acontece na margem esquerda do Rio Solimões! Favor difundir - roubam os ovos das tartarugas para vender!”, diz o e-mail. Logo abaixo há diversas imagens de tartarugas numa praia e de pessoas recolhendo os ovos e colocando-os em grandes sacos.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">À primeira vista, chama a atenção que a praia retratada não é fluvial, e sim marítima, já que em algumas das imagens é possível ver ondas grandes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um olhar mais atento revela ainda que um dos sacos carregados pelos supostos “ladrões de ovos” da Amazônia tem inscrição em espanhol.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A origem verdadeira das fotografias é um jornal da Costa Rica chamado “Al Día”. Por telefone, a jornalista Paula Chinchilla, funcionária do diário, confirmou ao Globo Amazônia que as imagens foram feitas por um colega seu, o fotógrafo Manuel Vega, na praia de Ostional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A coleta de ovos de tartaruga no local, segundo "Al Día", é autorizada e não prejudica a reprodução dos animais. De um total de 6 milhões de ovos postos pelos quelônios, 450 mil são coletados pelos moradores, afirma o jornal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mensagem dizendo que se trata de um fato ocorrido no Rio Solimões aparentemente é uma versão abrasileirada de um correio em inglês denunciando o "roubo" na Costa Rica, também falso, já que a coleta de ovos mostrada não é clandestina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda que essa mensagem especificamente seja falsa, a Amazônia não está livre do roubos de ovos de tartaruga.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Globo Amazônia</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-25896165232084209022010-04-26T12:55:00.000-03:002010-04-26T12:55:53.834-03:00Cientistas descobrem corrente equivalente a 40 rios Amazonas<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cientistas descobriram uma corrente de movimento rápido no oceano profundo com volume equivalente a 40 rios Amazonas próxima à Antártida, que irá ajudar pesquisadores a monitorar os impactos das mudanças climáticas sobre os oceanos do mundo. A corrente recém descoberta é a mais densa e profunda massa de água dos oceanos de todo o mundo, que são um importante componente do sistema climático.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo estudo publicado na edição de domingo da revista Nature Geoscience, uma equipe de cientistas australianos e japoneses descobriu que a corrente é uma parte fundamental de um padrão global de circulação oceânica que ajuda a controlar o clima do planeta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os cientistas já haviam detectado indícios da corrente, mas não tinham mais dados sobre ela. "Nós não sabíamos se era uma parte significativa da circulação ou não, e isso mostra claramente que é," disse um dos autores, Steve Rintoul.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Rintoul, do Centro Cooperativo de Pesquisas do Clima e Ecossistemas da Antártida, em Hobart, disse que a corrente é a mais rápida do oceano profundo encontrada até hoje, com uma velocidade média de 20 cm por segundo. Ela transporta mais de 12 milhões de m³ por segundo de água fria e salgada da Antártida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Essas são as maiores velocidades que vimos até agora nesta profundidade, de 3 km abaixo da superfície, o que foi realmente uma surpresa para nós", disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A corrente é parte de uma rede muito maior que atravessa os oceanos do mundo, agindo como uma esteira rolante gigante para distribuir o calor ao redor do globo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os oceanos são também um grande estoque de dióxido de carbono, o principal gás causador do efeito estufa que é emitido naturalmente e pelo homem, principalmente pela queima de combustíveis fósseis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A equipe usou equipamentos de medição ancorados ao fundo do mar em profundidades de até 4,5 km e registrou a velocidade da corrente, sua temperatura e salinidade durante um período de dois anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"As medições contínuas nos permitem, pela primeira vez, determinar a quantidade de água que a corrente profunda leva para o norte," disse Rintoul.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele afirmou que uma questão-chave para prever o clima é saber se a circulação vai se manter com a sua força atual ou se é sensível a alterações como as mudanças climáticas. Isso requer ainda mais melhorias nas medições da velocidade e do volume da água salgada fria ao redor da Antártida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Redação Terra</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-43407657826050315262010-04-26T12:52:00.001-03:002010-04-26T12:56:23.186-03:00Ibero apresenta sua temporada de cruzeiros 2010/2011<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Ibero Cruzeiros encerrou com sucesso sua temporada inaugural no Brasil no último dia 05 de abril e os pacotes para a temporada 2010/2011 já estão à venda. A empresa que se lançou no mercado brasileiro com a marcante campanha ‘Ibero Vem Aí’, continuará com preços atraentes e qualidade indiscutível.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os passageiros que desejam programar suas viagens com antecedência já podem adquirir um dos cruzeiros Ibero. A compra antecipada garante a tranquilidade para escolher a data mais conveniente e oferece possibilidade de pagamento facilitado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As operações da próxima temporada serão iniciadas em novembro de 2010 e os passageiros poderão escolher entre viagens nos navios Grand Mistral, Grand Celebration e Grand Holiday (pela primeira vez no Brasil). A frota conservará o mesmo padrão de qualidade oferecido em sua primeira temporada, com atendimento personalizado e o despojamento que conquistou os hóspedes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A companhia manterá o embarque e desembarque de passageiros nos portos de Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Vitória, Maceió e Itajaí para oferecer mais comodidade a seus clientes. Os roteiros variam com passagem por Búzios, Ilhabela, Ilhéus, Angra dos Reis, Buenos Aires, Punta Del Este e Porto Belo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As reservas podem ser feitas em agências de viagens e o valor do pacote varia de acordo com a categoria da cabine e o roteiro escolhido. Além da cabine, os pacotes incluem cinco refeições diárias e o sistema Ibero Inclusive. Este programa inteligente de bebidas inclui água mineral, refrigerante, cerveja e vinho branco e/ou tinto durante o almoço e o jantar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A bordo, o passageiro poderá usufruir todo entretenimento, participar de todas as atividades de animação, jogos, concursos, espetáculos musicais e artísticos, bailes e festas programadas todas as noites. Entre elas está a “La Noche Blanca”, uma festa despojada em que os passageiros usam trajes brancos e vivem um reveillon fora de época.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Viajar sempre é uma experiência interessante e o cruzeiro a bordo dos navios da Ibero já pode ser programado. A empresa prioriza a satisfação de seus passageiros e oferece muito conforto e diversão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Assessoria Ibero Cruzeiros</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-34841198350023460102010-04-24T15:50:00.000-03:002010-04-24T15:50:10.628-03:00A qualidade do ar em regiões da Grande São Paulo piorou no primeiro trimestre por causa do ozônio, informa Eduardo Geraque<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As soluções propostas pelos países ricos para combater o aquecimento global, como os mecanismos de comércio de cotas de emissão de carbono, são paliativas e vão prejudicar as nações mais pobres, segundo cientistas reunidos na Conferência Mundial dos Povos para a Mudança Climática, em Cochabamba, na Bolívia. A ciência do clima ocupou o centro de metade dos painéis realizados no primeiro dia do evento, na terça-feira (20/4).</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A reportagem é de Charles Nisz e publicada pelo sítio Opera Mundi, 21-04-2010,</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em um painel sobre descobertas científicas as mais recentes sobre as mudanças climáticas, o climatologista cubano Ricardo Navarro comentou algumas das alternativas para enfrentar as mudanças climáticas. Segundo ele, a temperatura da Terra aumentou 0,8 grau centígrado no último século e 85% desse aumento se devem à queima de combustíveis fósseis. Os outros 15% aconteceram por mudanças no uso da terra na agricultura.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Historicamente, disse Navarro, a Terra tinha uma concentração de 180 a 300 ppm (partes por milhão) de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Nos dias atuais, essa concentração é de 390 ppm. Segundo o pesquisador cubano, iniciativas como a venda de créditos de carbono e os mecanismos de REDD (redução de emissões do deflorestamento e desmatamento) não irão resolver o problema do aquecimento global. De acordo com ele, essas são medidas paliativas e o planeta precisa de soluções adequadas e permanentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Essas medidas são uma farsa para manter o comércio sobre o carbono. E os REDD serão usados para expulsar os índios de suas terras, pagar aos países pobres para não emitirem mais CO2 e assim, permitir que os países industrializados continuem emitindo”, criticou Navarro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro exemplo de solução paliativa apontado pelo cubano é o uso de enxofre no combustível dos aviões para criar uma “capa” protetora para a Terra e, assim evitar os efeitos da radiação solar. “No entanto, o uso de enxofre pode ocasionar a criação de ácido sulfúrico na atmosfera e esse composto é precipitado na forma de chuva ácida”, explicou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Baixar as emissões tem a ver com mudanças no transporte e na alimentação humana”, disse Navarro. “A pecuária emite mais CO2 do que todas as modalidades de transporte e por isso devemos rever a produção de carne e incentivar a produção agrícola local e sustentável”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Amazônia</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo o pesquisador norte-americano radicado no Brasil Irving Foster Brown, os 40 milhões de pessoas que habitam a Amazônia “serão as primeiras a serem afetadas pelas mudanças climáticas”. Ele explicou que o sudoeste da Amazônia (Rondônia, Acre, Mato Grosso, norte da Bolívia e do Peru) é a área do mundo onde essas mudanças estão acontecendo mais rápido. A região vem sofrendo desmatamentos contínuos há décadas para dar lugar à monocultura da soja.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Brown, que é professor da da UFAC (Universidade Federal do Acre), acredita que as mudanças climáticas são parte de um conjunto de problemas interconectados. Para o cientista, uma das maiores dificuldades da ciência do clima é descobrir quais são as causas naturais do problema e onde começa a ação humana. Mas os indícios da interferência humana são fortes, lembra ele, pois os ciclos naturais são longos e boa parte do aquecimento global aconteceu nos últimos 200 anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na fala bem humorada do cientista, até pouco tempo atrás, o sudoeste da Amazônia era visto como “o fim do mundo” para as populações urbanas de Brasil, Bolívia e Peru. Hoje, é um centro de transporte e de geração de energia para os três países. Exemplo disso é a Rodovia Transoceânica, ligando Brasil e Peru, com objetivo de incrementar o comércio entre esses países e escoar as exportações brasileiras pelo Oceano Pacífico. No entanto, há cerca de 4 mil quilômetros de rios navegáveis em cujas águas o Brasil poderia transportar a sua produção agrícola, liberando muito menos dióxido de carbono.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outros empreendimentos na região são as hidrelétricas – três delas no Brasil: Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. Somados, os investimentos em infraestrutura na região alcançam o montante de 15 bilhões de dólares. Segundo Brown, as mudanças climáticas não foram consideradas no planejamento dessas e outras quatro usinas hidrelétricas previstas para serem construídas nos próximos anos na região.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Efeitos do clima</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com pesquisas citadas por Brown, o desmatamento na Amazônia afeta o regime de chuvas na região sudeste, pois 60% da umidade produzida na região norte chegam ao centro-sul do Brasil. Outra pesquisa, feita com os moradores do sudoeste da Amazônia, mostra uma visão pessimista sobre o meio ambiente: eles acreditam que no futuro “teremos mais calor, mais secas e grandes alterações nos rios da região”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2005, o estado do Acre enfrentou uma forte seca e as matas começaram a pegar fogo espontaneamente, devido ao calor. Cerca de 330 mil hectares de florestas foram perdidos. Cada hectare de floresta é avaliado em 500 dólares, totalizando prejuízo no valor de 165 milhões de dólares – sem contar os danos não-materiais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O professor da UFAC lembra que as secas não causam prejuízos apenas à diversidade florestal e aos cofres do Estado elas podem causar tantas emissões de gases do efeito estufa quanto o desmatamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Soluções</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Também no debate, o climatologista norte-americano James Hansen, diretor do Instituto Goddard, da Nasa (agência espacial dos EUA), e o ambientalista Bill McKibben alertaram para o aumento dos perigos em consequência do aquecimeto global e destacaram como as ações humanas geram respostas cada vez mais fortes do sistema climático.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Hansen, “o público não é bem informado sobre os perigos causados pelas mudanças climáticas nem quem elas já estão ocorrendo”. Um desses sinais, lembra ele, é o derretimento das geleiras dos polos e das cordilheiras num ritmo maior que o usual. A outra evidência é continuada a extinção de espécies de animais, afetando todo o ecossistema.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Precisamos focar na mitigação das emissões de carbono. Mas os governos não estão agindo suficientemente para lidar com essa situação”, alertou Hansen, considerado um dos cientistas mais respeitados na área de climatologia e aquecimento global.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Portal EcoDebate</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
http://ecoturismoesustentabilidade.blogspot.com</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774864629844824712.post-84131471290733648952010-04-23T12:56:00.000-03:002010-04-23T12:56:11.100-03:00Novo estudo reafirma que o Acordo de Copenhague é incapaz de manter o aquecimento global em 2ºC<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Ecoturismo & Sustentabilidade</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Acordo de Copenhague aumentará CO2, diz estudo – Um grupo de pesquisadores da Alemanha acaba de pôr em números algo que todo mundo já sabia: o Acordo de Copenhague é incapaz de manter o aquecimento global em 2ºC, seu objetivo declarado. Na verdade, argumentam, ele pode produzir o efeito inverso: fazer as emissões globais subirem e com elas os termômetros.</div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A conta foi feita por Joeri Rogelj, Malte Meinshausen e colegas, do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos de Potsdam, e publicada na edição de hoje do periódico “Nature” ["Copenhagen Accord pledges are paltry", Nature 464, 1126-1128 (22 April 2010) | doi:10.1038/4641126a; Published online 21 April 2010].</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os cientistas se basearam nas promessas de corte de emissões feitas até o último dia 13 por 76 países que aderiram ao acordo, produzido na cúpula do clima de dezembro passado. Reportagem de Claudio Angelo, Editor de CIÊNCIA, na Folha Online, com informações complementares do EcoDebate.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A conferência na Dinamarca terminou sem um acordo global e legalmente vinculante de corte de emissões de gases-estufa para o período 2013-2020. Produziu um documento frouxo, sem metas de longo prazo, no qual os países anotariam seus compromissos voluntários de redução para 2020.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Como não sabíamos que propostas os países inscreveriam, não tínhamos como saber qual seria o nível real de ambição do Acordo de Copenhague”, disse Meinshausen à Folha. “Sabemos agora, e ele calha de ser inadequado para cumprir a meta de 2ºC.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os alemães inseriram os valores mínimos e máximos das propostas num modelo computacional de resposta do clima a emissões de origem humana.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A conclusão é que, se o acordo for seguido, o mundo chegará a 2020 com emissões anuais de 47,9 bilhões a 53,6 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (a soma das emissões de todos os gases-estufa “convertidas” em COº2).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No entanto, para ter uma chance igual ou maior do que 50% de manter o aquecimento num máximo de 2ºC -nível considerado seguro, as emissões anuais máximas teriam de ser de 44 bilhões de toneladas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Deixa que eu deixo</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A trajetória insustentável do acordo se coloca por duas razões. Primeiro, o voluntarismo do texto faz os países inscreverem como metas aquilo que demanda o menor esforço. Japão e Noruega são os únicos países ricos que apresentaram propostas nos valores recomendados pelo IPCC (painel do clima da ONU), de corte de 25% a 40% no CO2 em relação aos níveis de emissão de 1990.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois, por sua natureza jurídica frouxa, o acordo não proíbe o uso de créditos de carbono em excesso gerados pelo Protocolo de Kyoto. Meinshausen estima que haja 12 bilhões de toneladas de gás carbônico em créditos “ocos”, ou seja, que não corresponderam a um esforço de redução de emissões -são apenas um truque contábil de Kyoto para facilitar o cumprimento das metas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O modelo dos alemães estima que esses “buracos” no acordo dão uma chance maior do que 50% de que o aquecimento ultrapasse os 3ºC em 2100. “Se nos próximos dez anos o Acordo de Copenhague for tudo o que temos, então teremos travado o mundo numa trajetória de emissões relativamente alta até lá”, diz Meinshausen. “Emitir 48 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2020 é o mesmo que correr na direção de um penhasco e torcer para parar na beirinha.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>EcoDebate</i></div><div class="blogger-post-footer">Blog e Revista Online Ecoturismo & Sustentabilidade
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