Na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15), este mês, em Copenhague, líderes mundiais vão discutir e negociar medidas para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa.
Mas o esforço para que as mudanças climáticas tenham menor impacto sobre o planeta não passam apenas pelas negociações diplomáticas. Os cidadãos também podem contribuir com mudanças em seu cotidiano.
O G1 visitou uma casa em São Paulo onde os moradores buscam viver provocando menor impacto sobre o meio ambiente, inclusive com menores emissões de gases de efeito estufa.
Adeptos da permacultura, um método criado na década de 70 que pretende que as pessoas vivam em ambientes sustentáveis, eles plantam parte de sua própria comida em uma horta, usam luz solar para aquecer água, transformam seu lixo orgânico em adubo e evitam o uso de carro. Veja no vídeo os hábitos adotados pelos moradores da casa com explicação de um educador ambiental que vive ali.
Estudo liderado pelo pesquisador Thomas Dietz, da Universidade de Michigan, nos EUA, analisou medidas que as pessoas podem tomar para reduzir suas emissões de gases causadores de efeito estufa no cotidiano.
Estudo
Uma mudança comportamental pode “reduzir as emissões muito mais rápido que outors tipos de medidas e merece explícita consideração como parte da política climática”, diz o artigo publicado por Dietz e seus associados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Veja as medidas recomendadas pelo estudo que são aplicáveis também no Brasil, apresentadas de forma simplificada em artigo na “New Scientist”:
Instalar chuveiros com menor vazão de água.
Usar aquecedores de água mais eficientes.
Priorizar o uso de aparelhos elétricos mais eficientes.
Usar carros que consumam menos combustível.
Fazer a manutenção do ar condicionado com inspeções anuais.
Fazer revisões regulares do automóvel.
Usar água aquecida a menores temperaturas.
Evitar deixar equipamentos eletrônicos em modo de espera (“stand by”).
Evitar o uso de secador de roupas, utilizando o varal sempre que possível.
Evitar rodar a mais de 90 km/h com o carro para gastar menos combustível.
Organizar caronas para reduzir o uso individual de carros.
Usar pneus de baixo atrito, que reduzem o consumo de combustível.
Priorizar o uso de ar condicionado central.
Os pesquisadores ainda analisaram outras mudanças que fazem mais sentido nos EUA que no Brasil, como o isolamento das casas para reduzir o consumo com aquecimento.
Globo Amazônia
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