Ecoturismo & Sustentabilidade
Quatro das cinco pousadas da praia do Bananal, na Ilha Grande (Angra dos Reis), foram liberadas quinta-feira (21), após os deslizamentos de terra ocorridos no dia 1º e que causaram 53 mortes na cidade.
A maioria das mortes ocorreu em Ilha Grande, onde ficava a pousada Sankay, parcialmente soterrada. Foram 32 mortes na ilha e 21 no morro da Carioca, no centro.
A liberação dos estabelecimentos na praia do Bananal ocorreu após vistoria feita pela secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, e pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, para avaliar o local e avaliar obras na área.
As atividades das pousadas estavam interrompidas por medida de segurança, a pedido das autoridades estaduais, e devido aos trabalhos de busca na região.
Obras
As obras na praia do Bananal devem começar em fevereiro, com um custo estimado de R$ 6 milhões --parte dos R$ 80 milhões liberados pelo governo federal.
Para nivelar o terreno, a área deve passar por terraplanagem. Também deve ser construída uma barragem de pedras na área destruída pelo deslizamento, para conter a terra.
R$ 2 milhões
Contrato assinado ontem pelo vice-prefeito de Angra, Essiomar Gomes, prevê que a cidade receba do Orçamento Geral da União, por meio da Caixa Econômica Federal, recursos no valor de R$ 2.255.100.
De acordo com a prefeitura, o dinheiro será usado para a construção de casas, pavimentação de ruas, implantação de infraestrutura urbana e de centro de diagnóstico por imagem para o hospital da mulher, entre outros.
Segundo o vice-prefeito, os projetos estão pré-definidos, mas ainda serão detalhados.
Folha de São Paulo
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