Pela sobretaxa das batatinhas?!

Mary Schmidl, professora do departamento de Nutrição e Ciências dos Alimentos da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, não apenas defende os alimentos funcionais - aqueles cujas propriedades contribuem para a manutenção da saúde e prevenção de doenças – e seu crescente espaço no mercado, como também tem horror a junk food, uma das causas da chamada “globesidade”.


Preocupada com a epidemia de obesidade no mundo todo, em homens e mulheres de todas as idades, a estudiosa aponta culpados e soluções. Uma delas diz respeito às políticas públicas que deveriam sobretaxar os alimentos gordurosos e cheio de conservantes que são sedutores, talvez, pelo sabor ou pelo preço, mas que não fazem nada bem ao organismo. Para Mary, ainda que o imposto fosse irrisório, a arrecadação ultrapassaria bilhões.

Máquinas com guloseimas nas ruas? Nem pensar. Esses equipamentos deveriam vender apenas água mineral - vale refletir se água comercializada em embalagem de plástico faz bem à saúde do planeta, né?

Outros vilões são a indústria de alimentos, que vem aumentando o tamanho das embalagens de guloseimas desde a década de 1970 nos Estados Unidos, e os restaurantes cujas porções de frituras são enormes, enquanto o recomendável, em relação às batatas-fritas, por exemplo, é de seis palitinhos, por dia.

Mary sabe que parte da responsabilidade é do consumidor que opta por salgadinho em vez de maçã e prefere ver TV a fazer algum exercício físico e sua recomendação é a de que cada um deveria ser mais compromissado com a própria saúde.

Será que para a população adquirir consciência sobre bem-estar e saúde é preciso que os governos comecem a sobretaxar refrigerantes?

*Departamento de Nutrição e Ciências dos Alimentos

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