Petrobras não tem estimativa de gasto com captura de CO2

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A Petrobras afirmou não dispor de estimativa do custo da captura e armazenamento do gás carbônico da camada do pré-sal, mas informou que o uso da tecnologia está previsto.
Questionada pela reportagem da Folha, a estatal alegou que os estudos sobre o custo adicional dessa tecnologia ainda estão no início.

"No momento atual de desenvolvimento, quando os estudos estão em fase ainda muito preliminar, é difícil fazer estimativas de custos", afirmou.

De acordo com a Petrobras, o uso da técnica para devolver o CO2 ao subsolo aguarda o desenvolvimento de projetos pilotos e de projetos definitivos para a exploração do petróleo do pré-sal.

"Está prevista a utilização de tecnologias de separação do CO2", disse.
Por enquanto, a estratégia de desenvolvimento para o polo de pré-sal da bacia de Santos passa ainda por uma fase inicial, de execução de testes de longa duração, afirmou a estatal. O objetivo nessa fase ainda é avaliar o potencial e o comportamento dos reservatórios de petróleo.

Sobre a concentração maior de gás carbônico na camada do pré-sal, a estatal disse que não dispõe de informações.

"Como estamos ainda no período de obtenção dos primeiros dados sobre isso, tanto os teores médios como as quantidades volumétricas e a distribuição geográfica dessas concentrações não foram estabelecidos", afirmou a Petrobras.

Folha de São Paulo

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