Após China dobrar meta, anfitrião de Copenhague elogia 'vontade de acordo' do país

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O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, disse nesta quinta-feira (26), em comunicado, que a confirmação de que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, liderará a delegação da China na cúpula sobre o clima em Copenhague mostra a vontade deste país de conseguir um acordo na capital dinamarquesa.

O governo chinês também havia anunciado, praticamente na mesma hora, que se comprometerá a reduzir entre 40% e 45% a intensidade energética (emissão de dióxido de carbono por unidade de PIB) em 2020 em relação aos níveis de 2005, o que representa dobrar os esforços do país mais poluente do mundo.

A participação de Jiabao na cúpula de Copenhague, que acontecerá de 7 a 18 de dezembro, tinha sido feita pelo porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Qin Gang.

"A China foi um colaborador muito ativo e construtivo nas negociações internacionais prévias à conferência, e acaba de apresentar uma série de medidas concretas para reduzir as emissões do país. Interpreto isso como uma clara demonstração de sua vontade de alcançar um acordo climático ambicioso", disse Rasmussen.

No último dia 12, Rasmussen enviou uma carta com um convite formal para a cúpula aos chefes de Estado e de governo de 191 países, ou seja, todos os membros da ONU menos o país anfitrião, a Dinamarca.

Até o momento, confirmaram presença "cerca da metade" dos convidados, segundo o comunicado.

"O forte compromisso global ao mais alto nível político é muito positivo para as perspectivas de um acordo ambicioso em Copenhague", afirmou Rasmussen.

Folha de São Paulo
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