Em Hannover, "linha vermelha" é sinônimo de cultura

Quando o brasileiro ouve falar em "linha vermelha", logo pensa na via expressa carioca famosa por arrastões e balas perdidas. Em Hannover, cidade alemã que abriga a Cebit, linha vermelha é sinônimo de cultura e turismo.

O município da maior feira de tecnologia do mundo pintou um tracejado rubro em suas calçadas para que os visitantes não percam o rumo quando saem à caça de atrações. Como um guia mudo, a linha acompanha o turista por mais de quatro quilômetros, passando pelos principais pontos da cidade.


Fundada na Idade Média, Hannover é capital do Estado da Baixa Saxônia desde 1946 e tem mais de 500 mil habitantes. Ela está também entre as dez maiores cidades da Alemanha.

A região esteve quase completamente destruída após bombardeios dos aliados em 1943, durante a 2ª Guerra --dois terços de seus prédios foram postos abaixo. Hoje, o município possui muitas áreas verdes reconstruídas e é um importante centro de feiras comerciais. Seu parque de exposições é o maior do mundo, com 240 mil m².

Belezas

Entre os pontos altos da cidade alemã estão os jardins do Castelo de Herrenhausen, em estilo barroco, cuja construção foi iniciada em 1666.

Na Europa, Hannover é conhecida ainda como a "cidade dos jardins". Entre os séculos 17 e 19, os príncipes-eleitores e os reis mandaram construir vários jardins em sua região, como o Grosser Garten (Grande Jardim) e o Berggarten (Jardim de Plantas Alpinas).

Outro símbolo hanoveriano são as Nanas, esculturas grandes em forma de mulheres coloridas e gordas, criadas pela artista francesa Niki de Saint Phalle. Instaladas em 1974, causaram escândalo entre a população.

Seu Sprengel-Museum também é um dos mais importantes museus de arte moderna de toda Europa, com uma grande coleção de obras do expressionismo alemão e do cubismo francês. Ao todo, a cidade tem cerca de 40 teatros.

Em sua seara de representantes ilustres Hannover tem o grupo de metal Scorpions (myspace.com/officialscorpions) e o filósofo Gottfried Leibniz, que nasceu em Leipzig, mas viveu e morreu no norte da Alemanha.

Folha Online

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