Diga não ao marfim, pelo bem dos elefantes!

Há mais de 20 anos, a Cites – Convenção do Comércio a Espécies em Extinção, da ONU, proibiu o mundo de comercializar marfim. Ainda assim, caçadores matam, todos os anos, de forma ilegal, mais de 30 mil elefantes para arrancar seus dentes com machados e motoserras e comercializar o marfim. Já pensou, então, se a proibição da ONU não existisse?

Pois, acredite, é o que está prestes a acontecer. Os governos de dois países africanos, Tanzânia e Zâmbia, estão pressionando a ONU para que ela “alivie” o decreto que proíbe, mundialmente, a comercialização do marfim. A atitude causou indignação em outros tantos países da África, que são contra a mudança da Lei e propõem uma extensão do decreto por mais 20 anos.

Por enquanto, a ONU não se pronunciou, mas a decisão oficial será tomada neste final de semana, durante a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies em Extinção, que acontece no dia 13 de março, em Doha. O que for decidido lá valerá por, pelo menos, 3 anos, quando acontecerá, novamente, uma outra Convenção como essa.

Para não correr nenhum risco, ambientalistas se mobilizaram e criaram uma petição, online, que exige a prorrogação da Lei. O documento está disponibilizado na Avaaz.org, uma rede fundada por ativistas de diversos países, que tem como objetivo utilizar a internet para unir pessoas do mundo inteiro em prol de causas socioambientais.

Por enquanto, mais de 230 mil pessoas já assinaram a petição, mas os ambientalistas querem chegar a, pelo menos, 350 mil assinaturas antes de entregar o documentos aos participantes da Convenção. Participe da petição e ajude a impedir que a temporada de caça legal aos elefantes seja reaberta!

Planeta Sustentável
1 Response
  1. Cahe´s blog Says:

    Cada caçador desses, quando pego, deveria ter seus dentes arrancados a machado ou moto-serra, mas ainda vivos.
    olho por olho, dente por dente.